A intenção é controlar a crise migratória e aliviar os países que estão enfrentando uma superlotação de migrantes
REDAÇÃO ÉPOCA
Os Estados da União Europeia (UE) foram convocados pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, para dividir o acolhimento de cerca de 100 mil refugiados e com isso tentar aliviar a superlotação dos países na zona da crise migratória.
A pressão para que o Conselho tomasse medidas cabíveis contra a crise ficou mais forte após a divulgação das imagens da morte de Aylan Kurdi, de 3 anos, encontrado numa praia na região da Turquia. O menino sírio se tornou símbolo da crise dos refugiados e causou comoção ao redor do mundo nesta quarta-feira (2).
"Aceitar mais refugiados é um importante gesto de solidariedade real. Uma divisão justa de ao menos 100 mil refugiados entre os Estados da UE é o que precisamos agora", disse Tusk em coletiva de imprensa junto com o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban, de acordo com o G1. “Não é um problema europeu, mas sim alemão”, afirmou Orban.
A divisão dos imigrantes já foi rejeitada por países europeus, quando o número de refugiados ainda não havia chegado aos 100 mil, em junho. Eles optaram por acolher apenas 32 mil pessoas da Síria e Eritreia, sendo que a proposta da Comissão Europeia era de 40 mil.
Nesta quinta-feira (3), centenas de refugiados na Hungria foram retirados de um trem que seguia em direção à Áustria. Uma família com um bebê chegou a cair nos trilhos. Todos foram detidos pela polícia. Confira as imagens na reportagem do G1.
"Os húngaros, os europeus têm medo, porque é possível ver que os líderes europeus não são capazes de controlar a situação", disse o primeiro-ministro. A Hungria é criticado por ter elaborado uma cerca metálica na fronteira com a Sérvia para impedir a entrada de imigrantes.
GV
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