Aylan Kurdi, o irmão e a mãe morreram afogados durante travessia entre a Turquia e a Grécia. O pai foi o único sobrevivente
REDAÇÃO ÉPOCA
A foto do pequeno Aylan Kurdi rodou o mundo e se tornou um símbolo da crise migratória em curso. O menino sírio de três anos encontrado morto em uma praia no balneário de Bodrum, naTurquia, estava em uma tentativa desesperada de chegar ao Canadá e encontrar com a tia, após ter o visto negado pelo país norte-americano.
Aylan, de três anos, o irmão Galip, de cinco, a mãe, Rehan, e o pai, Abdullah, estavam em um pequeno bote superlotado que tentava fazer a travessia entre a Turquia e a Grécia. A família curda, vinda de Kobane, na Síria, já tinha escapado da guerra civil no país e dos bombardeios do Estado Islâmico. Após o barco virar, 12 imigrantes morreram. Da família, somente o pai sobreviveu.
Aylan, de três anos, o irmão Galip, de cinco, a mãe, Rehan, e o pai, Abdullah, estavam em um pequeno bote superlotado que tentava fazer a travessia entre a Turquia e a Grécia. A família curda, vinda de Kobane, na Síria, já tinha escapado da guerra civil no país e dos bombardeios do Estado Islâmico. Após o barco virar, 12 imigrantes morreram. Da família, somente o pai sobreviveu.
A tia dos meninos, Teema Kurdi, que imigrou para o Canadá há mais de 20 anos, afirmou que entrou com pedido de refúgio para a família no país, mas foi rejeitado em junho deste ano. Como muitos imigrantes curdos, os Kurdi não conseguiam um registro de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) nem um visto de saída da Turquia, o que dificultou a burocracia.
Teema estava sustentando o irmão e sua família desde chegaram à Turquia com a ajuda de amigos e vizinhos. “Eu não conseguia tirá-los de lá e por isso eles entraram no bote. Eu pagava o aluguel deles na Turquia, mas a forma como sírios são tratados lá é horrível”, disse ao jornal National Post.
Abdullah, o pai que perdeu toda a família na tragédia, afirma que agora só quer voltar para sua terra natal para enterrar a mulher e os filhos.
Teema estava sustentando o irmão e sua família desde chegaram à Turquia com a ajuda de amigos e vizinhos. “Eu não conseguia tirá-los de lá e por isso eles entraram no bote. Eu pagava o aluguel deles na Turquia, mas a forma como sírios são tratados lá é horrível”, disse ao jornal National Post.
Abdullah, o pai que perdeu toda a família na tragédia, afirma que agora só quer voltar para sua terra natal para enterrar a mulher e os filhos.
0 comentários:
Postar um comentário
Padrão