Afastamento é
válido até o encerramento da Operação Itakatu, do MPPE.
Os quatro investigados estão proibidos de entrar na prefeitura da cidade.
Os quatro investigados estão proibidos de entrar na prefeitura da cidade.
Do G1 PE
O Tribunal de
Justiça de Pernambuco (TJPE) afastou o prefeito de Itamaracá, Paulo Batista de
Andrade (PTB), das suas funções públicas até o encerramento da Operação Itakatu, que investiga
uma organização criminosa suspeita de desvio de dinheiro público e fraudes em
licitações para a coleta de lixo nessa cidade da Região Metropolitana do Recife.
Também em atendimento a uma petição do Ministério Público de Pernambuco
(MPPE), foram afastados ainda dois secretários municipais e o procurador-geral
de Itamaracá.
O afastamento, decidido pelo desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio na terça-feira (1º), abrange também o secretário de Infraestrutura de Itamaracá, João Batista de Andrade; e o secretário municipal de Administração, Nélson Lopes de Albuquerque; além do procurador-geral da cidade, Luiz Alberto Farias Gomes. O TJPE determinou ainda a proibição dos quatro investigados de acesso às dependências administrativas da Prefeitura de Itamaracá, devendo-se obedecer ao distanciamento mínimo de 100 metros do imóvel.
O afastamento, decidido pelo desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio na terça-feira (1º), abrange também o secretário de Infraestrutura de Itamaracá, João Batista de Andrade; e o secretário municipal de Administração, Nélson Lopes de Albuquerque; além do procurador-geral da cidade, Luiz Alberto Farias Gomes. O TJPE determinou ainda a proibição dos quatro investigados de acesso às dependências administrativas da Prefeitura de Itamaracá, devendo-se obedecer ao distanciamento mínimo de 100 metros do imóvel.
O MPPE e a
Polícia Civil identificaram que a prefeitura contratou quatro construtoras e
prestadoras de serviço para realizar a coleta de lixo na cidade. Todos os
contratos foram firmados sem licitação, sob a alegação de emergência. Para os
investigadores, eram empresas de fachada e que beneficiavam parentes do chefe
do Executivo municipal. São investigados crimes de lavagem de dinheiro,
organização criminosa, fraude em licitação e falsidade ideológica.
De acordo com as investigações da Operação Itakatu, que significa 'pedra limpa' em tupi-guarani, o prefeito Paulo Batista Andrade — que tentou reeleição neste ano, mas perdeu nas urnas —seria o mandante das fraudes envolvendo a contratação de empresas de coleta de lixo na cidade. Desde 2013, suspeita-se de subtração de verbas da ordem de mais de R$ 11 milhões da ilha, que tem cerca de 25 mil habitantes e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,65, considerado médio.
De acordo com as investigações da Operação Itakatu, que significa 'pedra limpa' em tupi-guarani, o prefeito Paulo Batista Andrade — que tentou reeleição neste ano, mas perdeu nas urnas —seria o mandante das fraudes envolvendo a contratação de empresas de coleta de lixo na cidade. Desde 2013, suspeita-se de subtração de verbas da ordem de mais de R$ 11 milhões da ilha, que tem cerca de 25 mil habitantes e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,65, considerado médio.
De acordo com o promotor Frederico Magalhães, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os desvios começaram desde o primeiro dia da atual gestão, em janeiro de 2013. Porém, só foram detectados em 2015, quando o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) passou a identificar ‘algo estranho’ na coleta de resíduos sólidos. Os custos eram altos, e as denúncias de sujeira acumulada só aumentavam.
No dia 4 de outubro, quando a operação foi deflagrada, o prefeito Paulo Batista de Andrade e mais 12 pessoas foram
levados para prestar depoimento na capital pernambucana. Chegou ao Departamento de Repressão aos Crimes
Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, dirigindo o próprio carro e
evitou a imprensa. Na ocasião, o MPPE informou que a polícia apreendeu
computadores, documentos e um revólver calibre 38 e que, na casa do prefeito,
havia uma quantia de R$ 7 mil.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Itamaracá para solicitar uma resposta sobre a decisão do TJPE em afastar o prefeito, dois secretários municipais e o procurador-geral do município, mas não obteve retorno às ligações.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Itamaracá para solicitar uma resposta sobre a decisão do TJPE em afastar o prefeito, dois secretários municipais e o procurador-geral do município, mas não obteve retorno às ligações.
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