Pelo menos 11 pessoas morreram no tremor que atingiu a costa chilena na quarta-feira (16) à noite. Mais de um milhão estão desalojadas
REDAÇÃO ÉPOCA
As autoridades chilenas suspenderam nesta quinta-feira (17) o alerta de tsunami emitido no dia anterior depois do terremoto que atingiu o país e provocou pelo menos 11 mortes, segundo o Jornal Hoje. Há feridos e pelo menos um desaparecido. Mais de um milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas. Réplicas do tremor ainda são sentidas nesta quinta no Chile.
“O alerta de tsunami foi suspenso em todo o território nacional”, anunciou o Departamento Nacional de Situações de Emergência do Chile, em sua conta no Twitter.
O alerta vermelho que foi decretado pelo governo também foi reduzido pelas autoridades, se tornando um alerta amarelo – menos nas regiões do Atacama e de Coquimbo, ao norte do país.
As autoridades chilenas emitiram o alerta para toda a costa do país. O tremor de magnitude 8,3 na escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), – o serviço sismológico chileno informou 8,4 –, foi às 19:54 (horário de Brasília) de quarta-feira, e abalou o Norte, Centro e Sul do território.
O epicentro do tremor foi no mar, a 11 quilômetros de profundidade e a 42 quilômetros ao oeste da localidade de Canela Baja. De acordo com a imprensa chilena, o terremoto foi de longa duração e seguido de vários tremores secundários muito fortes. Em Santiago, capital chilena com 6,6 milhões de habitantes, o terremoto causou pânico e milhares de pessoas foram às ruas. Regiões do Brasil também sentiram o abalo.
De acordo com o jornal La Nación, o governo ampliou a zona de catástrofe para a província de Coquimbo, no norte do país, uma das mais afetadas. O porto de Coquimbo sofreu danos severos e está inoperante. As províncias de Choapa, Canela e Los Vilos também estão em alerta. Essas regiões estão próximas do epicentro e ficarão sob o comando militar. O Estado destinará mais recursos para atender essas áreas de emergência.
A presidente Michelle Bachelet, segundo o La Nación, visitará, ao lado de uma comitiva, as regiões afetadas nesta quinta-feira.
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