Jornal do Brasil
Na manhã desta segunda-feira (7), Dia da Independência, Brasília foi palco de protestos contra e pró a presidente Dilma Rousseff. Manifestantes contrários ao governo levaram para a Esplanada dos Ministérios bonecos infláveis representando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – com roupa listrada, de presidiário – e a presidente Dilma Rousseff. No fim do desfile oficial de 7 de Setembro, representantes do Movimento Grito dos Excluídos deixaram o Museu da República em direção ao Congresso Nacional. O grupo se diz a favor de Dilma, mas contra o ajuste fiscal. Eles também traziam faixas contra o que chamavam de "golpe", numa alusão ao impeachment.
Os bonecos infláveis de Lula e Dilma, com 15 metros de altura, e estavom protegidas por grades. O vento forte fez com que ambas murchassem, e, por volta das 9h30, os organizadores tentavam consertá-las para enchê-las novamente.
Toda a área nas proximidades do desfile foi cercada com tapumes de alumínio, que depois de instalados viraram alvos de pichações e acabaram derrubados por manifestantes. O isolamento foi o mesmo adotado desde 2013, segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência. Um artefato explosivo, dois canos de PVC, hastes de bandeira, facas e tesouras foram apreendidos por policiais militares durante revista.
Os manifestantes contra Dilma levavam faixas e cartazes, com pedidos que incluíam impeachment e intervenção militar. Carros de som levados pelos organizadores reproduziam palavras de ordem contra o governo. Cédulas com os rostos da presidente e miniaturas do boneco de Lula com roupa de presidiário eram vendidas no local. Um grupo foi vaiado ao exibir faixas e cartazes de apoio a Dilma e ao PT.
Durante o desfile, um grupo que pertence ao Movimento Resistência Popula chegou a colocar fogo em pneus na altura da Rodoviária do Plano Piloto, pedindo construção de moradias populares e auxílio-aluguel. Os manifestantes disseram não ter relação com o grupo que pede a saída de Dilma.
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