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PINGA-FOGO: JOÃO LYRA SAI ISOLADO NO PSB


O governador João Lyra ofereceu um jantar no Palácio para se despedir da equipe. Nele, agradeceu aos auxiliares que o acompanharam, mesmo que só uma pequena parte tenha sido escolhida por ele. A maioria representava a Era Eduardo Campos. Isso ocorreu porque Lyra optou por assumir a função para dar continuidade aos mandatos do ex-governador. Eduardo saiu, mas deixou a administração engessada e Lyra não promoveu ações que imprimissem a sua marca. Se as fizesse, romperia com o ex-governador.

João Lyra perdeu a oportunidade de mudar, já que, nos bastidores, sempre fez ponderações contra o modo como a máquina era conduzida por Eduardo. Ele poderia ter feito isso, pois tinha a caneta na mão. Mas não quis ser um novo Carlos Wilson, que, em 1990, criou a sua própria marca ao substituir Miguel Arraes, que saiu para se eleger federal.

O atual governador não tomou para si a gestão, talvez por não ter o respaldo do PSB, partido que ingressou em 2013 na perspectiva de se credenciar para ser ungido por Eduardo na eleição deste ano, o que não ocorreu. O PSB nunca tratou Lyra com a consideração merecida, já que ele foi aliado de Eduardo em 2006, na fase das vacas magras.

Mesmo sem querer romper, João Lyra sai escanteado pelo PSB. Ele aposta as suas fichas na eleição da filha, Raquel Lyra, à Prefeitura de Caruaru em 2016, reduto político de ambos, para manter o seu espaço no partido.

Coluna Sheila Borges / JC Online
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Autor Everaldo Paixão

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