Da Agência Estado
Migrar para uma legenda já existente, avaliam,
confrontaria todos os ideais defendidos pelo grupo até agora
Foto: José Cruz/ABr
Integrantes da Executiva Nacional provisória da
Rede Sustentabilidade defendem que Marina Silva desista da candidatura à
Presidência caso o partido não consiga o registro no Tribunal Superior
Eleitoral. Migrar para uma legenda já existente, avaliam, confrontaria todos os
ideais defendidos pelo grupo até agora.
“O nosso sonho é ter um espaço democrático,
transparente e ético. Infelizmente, eu não vejo esses ingredientes juntos em
nenhuma outra legenda”, diz Jefferson Moura, vereador do Rio pelo PSOL que
integra a comissão nacional da sigla. “Se a Rede não sair, Marina deve ser
candidata à Presidência em 2018.”
O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), outro integrante
do grupo, argumenta que, depois de pregar a criação de um partido com
compromisso programático, Marina seria muito cobrada caso decidisse ir para
outra sigla somente para disputar as eleições. “Ela passaria a campanha toda
tendo que se explicar. Ficaria muito vulnerável.”
Até quem já se disse favorável à ideia, mudou o
discurso, diante das diversas declarações de Marina de que não trabalha com um
“plano B”. “No início achava que ela deveria disputar, mesmo que fosse por
outro partido. Hoje, ela vai ter que fazer o que o coração dela pedir”, diz
Domingos Dutra (PT-MA), também integrante da Executiva.
O TSE deve julgar o pedido de registro de criação
da Rede entre quarta e quinta-feira. O prazo para criação de novos partidos a
tempo de disputar a eleição de 2014 é sábado, data limite para quem deseja se
candidatar se filiar a uma legenda.
A expectativa em torno dessa decisão não seria tão
grande se o grupo da ex-senadora tivesse conseguido cumprir todos os requisitos
exigidos pela legislação. Até agora, validaram nos cartórios 470 mil
assinaturas - o total exigido por lei é 492 mil.
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eleva o tom contra o PT Senador tucano diz que qualquer candidato que chegar ao
segundo turno em 2014 vencerá a presidente Dilma.
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