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No PSB, Lyra entra na disputa pela preferência

                               Vice-governador se filia ao PSB nesta segunda-feira
No novo partido, vice-governador vai pleitear, ao lado de outros seis nomes da legenda, a indicação do governador Eduardo Campos
Quando assinar, nesta segunda-feira, a ficha de filiação ao PSB, o vice-governador João Lyra Neto dará o principal passo na tentativa de se cacifar para disputar o governo do Estado, em 2014. Terá início um novo ciclo em sua carreira política, com o retorno à legenda da qual já fez parte nos idos de 1990.
O vice faz o caminho de volta após passar pelo PPS, PT e PDT, do qual se desligou na quarta-feira (25). Cada dia mais próximo da candidatura ao Planalto, o governador Eduardo Campos deve se desincompatibilizar da gestão em abril de 2014. E Lyra assumirá o cargo, buscando se credenciar para a disputa.
Discreto, João Lyra tem se movimentado para ser o escolhido em meio aos concorrentes, entre os quais os secretários Tadeu Alencar (Casa Civil), Milton Coelho (Governo), Antônio Figueira (Saúde), Danilo Cabral (Cidades) e Paulo Câmara (Fazenda), além do ex-ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho. Todos são do PSB.
Lyra iniciou sua militância no MDB, partido que ajudou a fundar nos idos de 1960. Anos depois, saiu do PMDB para o PSB, tornando-se deputado e líder do segundo governo Miguel Arraes na Assembleia Legislativa, onde está hoje sua filha, Raquel Lyra.
Em 2002, com a decisão do ex-ministro Ciro Gomes de disputar à Presidência, e com o PSB apoiando o ex-governador do Rio, Antony Garotinho, João Lyra deixou a sigla. Acompanhou os irmãos Gomes, que foram para o PPS.
Por circunstâncias locais, Lyra transferiu-se com o seu grupo para o PT, por cuja legenda pretendia ser candidato à Câmara Federal e depois desistiu. Cogitou-se também, à época, a possibilidade de disputar o Senado, mas ele declinou. Hoje, ele tem conversado com os diversos partidos da base na tentativa de angariar apoios.
No PSB, João Lyra tem como principal desafio formar uma legião de seguidores que abracem sua postulação ao governo do Estado. A corrida pré-eleitoral segue com Eduardo controlando cada passo dos pré-candidatos.

A disputa no PSB deve ser pautada pelas peças do tabuleiro nacional. Por isso, Lyra procurou deixar o PDT de forma amigável. Conversou com o senador Cristovam Buarque (DF), uma dos entusiastas da postulação presidencial de Eduardo Campos, deixando as portas abertas até para negociar um eventual apoio do PDT ao PSB.
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Autor Everaldo Paixão

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