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POLÍTICA: Vasquez: Fui surpreendido com um ato truculento e de arrogância

Depois de ser convidado a deixar o cargo de diretor de Relações Institucionais do Governo, Luciano Vasquez negou qualquer hipótese de sair ou ser expulso do partido

Luciano Vasquez voltou a reclamar da falta de diálogo dentro do partido

Um dos vice-presidentes estaduais do PSB, Luciano Vasquez não esconde a mágoa com sua saída da diretoria de Relações Institucionais de Suape. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta segunda-feira (7), o socialista disse que a direção estadual do Partido Socialista Brasileiro o surpreendeu com um “ato truculento e de arrogância ao extremo”.

“Porque quando não se dá o direito de ser ouvido, de conversar, isso para mim é muito mais forte que um tiro, que uma facada. Não digo traição porque está dentro da prerrogativa do governador,
Mas eu fui uma pessoa que ajudou a colocar ele (Paulo Câmara) lá”, afirmou o dirigente.

Vasquez comentou que foi convocado pelo ex-governador Eduardo Campos a participar da campanha do governador Paulo Câmara (PSB) e logo depois de sua vitória foi convidado para participar do atual governo. 

“Na campanha de Paulo Câmara viajei com ele e o governador Eduardo Campos foi testemunha disso. Passava sexta, sábado e domingo percorrendo com ele (Paulo Câmara), fazendo caminhada. E tanto que ele me chamou, fez convite, logo na primeira hora, em janeiro, eu saindo da Casa Civil ele me convidou para seu governo”, relatou.

A principal queixa de Vasquez, relatada na maior parte da entrevista, foi à falta de diálogo dos dirigentes do PSB. 

“O principio básico de escutar só aqueles mais fracos que não conseguem falar, conversar, escutar. Eu sou sempre do diálogo. A gente pode até muitas vezes não acertar, mas vai errar muito menos”, disse o dirigente.

O socialista também negou qualquer hipótese de sair ou ser expulso do partido. 

“De forma nenhuma. Eu não cometi nenhum ato que desabone a conduta partidária. Tenho a consciência tranquila que fiz a aposta certa. Apostei pela política junto do ideário pela Frente Popular de Pernambuco, que foi formado por Pelópidas, Doutor Arraes, Fernando Lyra e outros companheiros que nos move. Eu só tenho que questionar a forma nossa porque o seguinte: se eu não fizer isso não estou sendo verdadeiro com o partido, nem com o Pernambuco”, frisou.
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Autor Everaldo Paixão

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