Segundo O Globo, a maior incógnita é o PMDB, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ)
REDAÇÃO ÉPOCA
Um levantamento do jornal O Globo mostra que, se a votação doimpeachment no plenário da Câmara dos Deputados ocorresse nesta sexta-feira (3), a presidente Dilma Rousseff manteria seu mandato, caso os deputados votassem de acordo com a avaliação das lideranças de seus partidos. A apuração, que ouviu líderes dos 17 maiores partidos da Casa, indica que a presidente teria respaldo de pelo menos 258 dos 513 parlamentares, 86 votos a mais do que os 172 necessários para se manter no cargo. A oposição contaria com 182 adeptos.
O jornal aponta que os votos dos 17 partidos cujos líderes aceitaram falar somam 454 parlamentares e que, embora os números sejam absolutos, "as certezas, como disse um deputado, são voláteis". De acordo com o levantamento, toda a oposição votará a favor do impeachment: DEM, PSDB, Solidariedade e PPS, que somariam 99 votos. Dos partidos governistas, PT, PCdoB e PSOL se posicionaram contra o impeachment. Junto com PDT e Rede, que disseram que vão caminhar na mesma direção, Dilma já tem cem votos garantidos, afirma a publicação.
Segundo O Globo, a maior incógnita é o PMDB, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). "Eu diria que 60% dos peemedebistas são contra o impeachment, 20% a favor e outros 20% indefinidos", afirmou o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ).
Próximos passos
O processo de impeachment começou a tramitar na quinta-feira (3) na Câmara dos Deputados. O primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur, do PRB, leu o pedido acompanhado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Na próxima segunda-feira (7), líderes dos partidos terão que indicar seus representantes para acomissão especial, que terá 65 deputados responsáveis por cuidar do caso. A comissão deverá ser instalada na terça-feira (8), elegendo presidente e relator para dar continuidade ao processo.
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