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Dilma estuda substituir Mercadante na Casa Civil

A presidente procura um nome de perfil técnico e de fora do PT, segundo o jornal "Folha de São Paulo"
REDAÇÃO ÉPOCA

Aloizio Mercadante e Dilma Rousseff em reunião com ministros (Foto: José Cruz / Agência Brasil)

Cresce, em Brasília, a pressão pela saída de Mercadante da Casa Civil. Segundo a Folha de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseffestuda substituir Mercadante por alguém que funcione como um “primeiro-ministro” e que seja de fora do PT. É possível que a substituição seja feita por alguém de perfil técnico.

A ideia de Dilma, segundo analistas, é fazer um movimento político de impacto, e mostrar que o governo está comprometido com mudanças. A saída de Mercadante viria em um contexto de corte de ministérios e redução de gastos da máquina pública.

Não é a primeira vez que a saída de Mercadante é aventada. Durante o ano, ele acumulou alguns atritos políticos que,  na visão dos analistas, prejudicaram o governo. Num dos lances mais lembrados, Mercadante foi acusado por Eduardo Cunha de interferir no Legislativo. Na ocasião, o deputado anunciou que não havia mais interlocução possível com o ministro. O PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, já havia pedido a saída de Mercadante. O ministro também entrou em embates com o ministro da Fazenda,Joaquim Levy.

Na interpretação da colunista política da Globo News, Cristiana Lobo, a presidente quer, com a saída de Mercadante, “rever o conjunto do governo”. Para a Globo News, o perfil político de Mercadante, na Casa Civil, pareceu útil para Dilma, uma presidente de perfil técnico (e que ocupou o cargo durante o governo Lula). “Mas Mercadante tem um perfil político que começou a criar atritos”.

Os analistas concordam que, muito provavelmente, Mercadante não vai sair do governo. Deve mudar de cargo e ocupar algum outro ministério.
Presidência nega
No início da tarde, a Presidência divulgou nota negando as informações da Folha. Segundo a nota, "a reportagem não condiz com a realidade" e "serve apenas para fomentar especulações desnecessárias". O jornal afirma que mantém a informação publicada. Confira a íntegra da nota do governo na Folha
RC
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Autor Everaldo Paixão

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