Por Valdinar Marinho
A crise no Brasil não é de natureza econômica que gera recessão, e sim é uma crise política gerada por um grupo chamado de elite que quer quebrar o sistema para ter motivos para subir ao poder sem a concorrência do voto de forma democrática. Não há base nem para se comentar numa crise de proporções enormes, ou que o país está quebrado, afirmar isso é mesmo que querer ajustar pinos quadrados em buracos redondos. EUA está com um déficit primário de 2,4% do seu PIB, Espanha 5,8%, Reino Unido 5,2%, França 4%, Portugal 4,5, Itália 3% e outros países desenvolvidos do mundo europeu têm déficits próximos destes patamares e não estão quebrados, muito menos o Brasil que o déficit primário é da ordem relativa de 0,50% do PIB, isso é para rir mesmo!! Claro que o sistema carece o que é normal de ajustes que levem a uma racionalização de gastos dos três poderes, principalmente do legislativo e judiciário que custam ao país mais de 23 milhões de reais por dia só o Congresso Nacional e no judiciário só o STF mais de 1,5 milhão por dia, isso sim, precisa ser moralizado e racionalizado os gastos destes dois poderes. O que nós vemos são mentiras sendo transformadas em verdades para enganar o povo, há uma crise do pessimismo o que é crime. O governo também tem que otimizar o uso dos recursos públicos, o ministro da fazenda acabar com a esquizofrênica política monetária elevando a taxa de juros sobre a alegação de combater a inflação que não é de demanda ou preços livres, esta sim está destruindo todos os esforços fiscais e transferindo grandes ganhos monetários a banqueiros. Portanto, nada anula a realidade de que o país está num ciclo de avanços impressionantes, cuja elite não concorda, porque estes avanços são fortemente direcionados aos mais pobres característica principal de governos populares, forma de governo que não agrada e nunca agradou a elite brasileira.
Valdinar Marinho de Sousa
Economista e consultor de empresas
DO nordestesertão.com
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