NOTÍCIAS

Mais de 26 milhões coloriram fotos no Facebook para apoiar casamento gay

Rede social criou ferramenta para aplicar filtro de arco-íris à foto do perfil.
Suprema Corte dos EUA aprovou casamento gay em todo o país.

Do G1, em São Paulo

Mark Zuckerberg troca foto de perfil no Facebook em apoio à aprovação do casamento gay nos EUA (Foto: Reprodução/Facebook)
Mark Zuckerberg troca foto de perfil no Facebook em apoio à aprovação do casamento gay nos EUA (Foto: Reprodução/Facebook)

Mais de 26 milhões de pessoas modificaram fotos de perfil para mostrar apoio à comunidade LGBT com o filtro de arco-íris do Facebook. A campanha foi lançada, na sexta-feira, e as  fotos receberam mais de meio bilhão de curtidas e comentários. Foram mais de 565 milhões de interações, de acordo com a rede social.
A Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. Prontamente, uma legião de usuários do Facebook trocou as fotos de perfil para simbolizar apoio à decisão histórica.
A decisão na Suprema Corte dos EUA veio por cinco votos contra quatro. Os 13 estados que ainda proibiam não podem mais barrar os casamentos entre homossexuais, que passam a ser legalizados em todos os 50 estados americanos.A ferramenta detecta automaticamente sua foto de perfil atual e aplica o filtro por cima. Dá até para editar a legenda da imagem, se quiser, e depois é só clicar em "Use as profile picture".
O casamento tem sido uma instituição central na sociedade desde os tempos antigos, afirmou o tribunal, "mas ele não está isolado das evoluções no direito e na sociedade". Ao excluir casais do mesmo sexo do casamento, explicou, nega-se a eles "a constelação de benefícios que os estados relacionaram ao casamento".
O tribunal acrescentou: "O casamento encarna um amor que pode perdurar até mesmo após a morte". "Estaria equivocado dizer que estes homens e mulheres desrespeitam a ideia de casamento... Eles pedem direitos iguais aos olhos da lei. A Constituição lhes concede este direito", ressaltou, segundo a agência AFP.
A decisão não entrará em vigor imediatamente porque a Suprema Corte concede ao litigante que perdeu o caso aproximadamente três semanas para solicitar uma reconsideração, como informa a Reuters.
Compartilhar Google Plus

Autor Everaldo Paixão

    Blogger Comentario
    Facebook Comentario

0 comentários:

Postar um comentário

Padrão

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial