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Governador e Diogo Moraes negam derrota do governo estadual em eleição na Assembleia

Paulo Câmara destaca que embate entre socialistas faz parte do processo democrático

Diogo Moraes (à esq.) e Paulo Câmara garantem que não há discórdia por bate-chapa no PSB / Rodrigo Carvalho/ JC Imagem

Diogo Moraes (à esq.) e Paulo Câmara garantem que não há discórdia por bate-chapa no PSB

Rodrigo Carvalho/ JC Imagem


A cúpula do PSB em Pernambuco trabalhou para eleger o deputado estadual Lula Cabral como primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, mas o também socialista Diogo Moraes foi para o bate-chapa e acabou vencendo a disputa no último domingo. O fato foi atribuído como uma derrota política do governador Paulo Câmara, que trabalhou pela indicação de Lula, mas nesta segunda-feira ele negou que tenha sido derrotado.

"Esse embate faz parte do processo democrático que acontece na maioria das Casa Legislativas. Diogo teve ampla maioria dos votos e isso reflete bem o desejo da casa e a gente concorda com isso. Não considero a derrota de Lula como uma derrota do governo. Os dois são filiados ao PSB, mas a gente tem que respeitar o desejo da casa. Diogo é um parceiro do governo, uma pessoa que me acompanhou na minha campanha política e que com certeza vai ter condições de fazer um bom trabalho nos próximos dois anos", afirmou o governador.



Após ir contra a vontade da cúpula do PSB, Diogo Moraes buscou um discurso conciliador. "Não tenho razão nenhuma para ficar chateado tanto é que a maioria dos dirigentes partidários me parabenizou. Não fiz nada contra o partido. O PSB tem um ambiente de discussão, que a gente troca ideia. Ninguém saiu arranhado, ninguém estranhou ninguém ou subiu na tribuna para falar um do outro. Venceu o desejo da Casa. Não existe isso de derrotar o governo. Não há estremecimento com o governo. Fui candidato pelo partido do governador, que é meu líder", destacou.

Paulo esteve junto a Diogo Moraes e Lula Cabral nesta segunda na abertura dos trabalhos legislativos de 2015. Ele discursou e pontuou a necessidade dos representantes dos poderes Executivo e Legislativo saberem respeitar as diferenças. O goverandor negou que tivesse passado um recado para alguém especificamente. "Temos um momento no Brasil de afirmação do setor público, de melhoria das instituições e a gente quer realmente trabalhar em favor das instituições. Nosso papel é servir o público e a gente precisa mesmo de um trabalho integrado com todo mundo", disse.

Fonte: JC Online
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Autor Everaldo Paixão

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