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Michel Temer quer apoio de Eduardo Campos em possível segundo turno

Filipe Barros - Diario de Pernambuco

Vice-presidente, sempre misterioso, afaga Eduardo enquanto PT faz duras críticas ao ex-governador. É o jogo do morde e assompra dos partidos. Semana passada, Fernando Bezerra Coelho falou que, num eventual segundo turno entre Dilma e Aécio, o PSB teria uma proximidade mais histórica com o PT. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press.  (Bernardo Dantas/DP/D.A Press. )
Vice-presidente, sempre misterioso, afaga Eduardo enquanto PT faz duras críticas ao ex-governador. É o jogo do morde e assompra dos partidos. Semana passada, Fernando Bezerra Coelho falou que, num eventual segundo turno entre Dilma e Aécio, o PSB teria uma proximidade mais histórica com o PT. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press.
Os resultados das últimas pesquisas eleitorais, revelando uma tendência de segundo turno nas eleições presidenciais, parece estar mexendo com os discursos de políticos ligados aos principais candidatos. O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou em entrevista, numa emissora de televisão, que deseja ter o apoio do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) ao PT num eventual segundo turno.
Segundo Temer, é uma pena que o Eduardo não esteja ao lado dos petistas. ”Lamento que não esteja ao nosso lado. Esperamos que, se um dia houver segundo turno, que ele, eventualmente se não for ao segundo turno, possa estar ao nosso lado”, afirmou o peemedebista avaliando que o ex-governador de Pernambuco fez um bom governo no estado “amparado nas verbas do governo federal” e tanto ele, quanto Dilma, merecem ser reeleitos porque “fizeram um governo com desenvolvimento social e desenvolvimento industrial”.
No ano passado, o PSB de Eduardo Campos firmou um acordo com o PSDB de Aécio Neves , ambos pré-candidatos ao Palácio do Planalto, visando o esforço contra um adversário comum, o PT da presidente Dilma Rousseff, pré-candidata a reeleição. A estratégia única de atuação foi fechada depois que a Câmara Federal votou e aprovou um projeto de lei que cria obstáculos ao acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda política na TV.
Atualmente, contudo, o pacto entre PSB e PSDB está ameaçado e corre o risco de ser quebrado devido a alianças que enfrentam discordâncias em Pernambuco e Minas Gerais, redutos de Eduardo e Aécio respectivamente. O acerto inicial era de que o PSB apoiaria o candidato do PSDB mineiro e os tucanos apoiariam a candidatura do PSB em Pernambuco. Mas nem tudo está correndo como planejado e o nome do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) voltou a ser cotado para concorrer ao governo de Pernambuco, o que poderia enfraquecer a campanha do ex-secretário Paulo Câmara (PSB) ao Palácio das Princesas.
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Autor Everaldo Paixão

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