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Irã enforca um dos quatro condenados à morte por caso de corrupção financeira


Um dos quatro condenados à morte pelo roubo de 2,6 bilhões de dólares de bancos públicos iranianos, Mahafarid Josravi, foi enforcado na madrugada deste sábado na prisão de Evin, nos arredores de Teerã, informou a agência oficial de notícias iraniana Irna.
O caso é considerado um dos maiores escândalos de corrupção da história do Irã, e resultou em dezenas de prisões.
Em 2007, o grupo empresarial Amir Mansur Arya Investment, liderado por Amir Mansur Josravi, pai de Mahafarid Josravi, fundou um banco privado por meio do qual obteve por meios fraudulentos vultuosos créditos dos principais bancos públicos iranianos.
A fraude foi revelada em setembro de 2011, e Mahmoud Reza Javari, diretor-geral do maior banco estatal iraniano, o Melli, renunciou ao cargo e em seguida fugiu para o Canadá. As autoridades pediram sua prisão por meio da Interpol, o que nunca ocorreu.
O vice-governador do Banco Central do Irã na época, Hamid Purmohamadi, foi detido em 29 de setembro de 2011, mas liberado depois, sob pagamento de fiança.
Em fevereiro de 2013, quatro pessoas foram condenados à morte. Mahafarid Josravi é o primeiro a ser executado.
O Irã, um estado teocrático muçulmano xiita, aplica a lei islâmica (Sharia), que prevê condenação à morte para assassinos, estupradores e traficantes. Segundo estatísticas de 2011, o país é o segundo do mundo com mais aplicações da pena de morte — 611 naquela data —, atrás da China e à frente da Arábia Saudita.


(Com agência EFE)
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Autor Everaldo Paixão

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