Parada militar na Coreia do Norte - Reuters
É o que avalia serviço de inteligência da Coreia do Sul, que prevê novas 'provocações militares' do vizinho entre janeiro e março
O serviço de inteligência considera que as principais diferenças surgidas entre a facção política majoritária e a liderada por Song-thaek estavam relacionadas com os direitos de lucrativos projetos norte-coreanos, entre eles uma mina de carvão. Segundo explicaram autoridades do NIS em uma audiência na Assembleia Nacional de Seul, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, teria executado seu tio pois Song-Thaek não seguia as diretrizes da máxima autoridade do país e permitia que seus colaboradores próximos fossem além de suas funções na hora de tomar decisões.
Em todo caso, o NIS estima que não exista uma luta de poder no seio do regime norte-coreano, como haviam sugerido alguns analistas, e que Kim não corre risco no cargo. Além disso, a inteligência sul-coreana desmentiu os persistentes rumores de que alguns dos antigos homens de confiança do executado Jang Song-thaek teriam fugido da Coreia do Norte para buscar asilo no Sul através da China. "Tais informações são completamente falsas", sentenciou no Parlamento sul-coreano o diretor do NIS, Nam Jae-joon.
O funcionário também advertiu que o exército da Coreia do Norte reforçou suas unidades de artilharia, intensificou seus exercícios e poderia realizar algum tipo de "provocação" contra o Sul entre janeiro e março.
Tanto o Ministério da Defesa sul-coreano como a presidente do país, Park Geun-hye, afirmaram na semana passada sobre a possibilidade de “provocações" militares de Pyongyang como maneira de reforçar o poder de Kim Jong-un após a execução de um dos políticos mais importantes do regime.
No mesmo dia do lançamento de um míssil norte-coreano, o ditador Kim Jong-un visitou uma escola neste domingo - AFP
(Com agência EFE)
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