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Marina afirma que mensaleiros tiveram julgamento "de acordo com a democracia"

Ex-senadora encontra arcebispo do Rio e defende que "todos os detentos" com problemas de saúde, e não só Genoino, tenham atendimento especial

Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
A ex-senadora Marina Silva foi a entrevista do programa 'Roda Viva'
A ex-senadora Marina Silva foi a entrevista do programa 'Roda Viva' (Reprodução/TV Cultura)
A ex-senadora Marina Silva afirmou esta tarde, no Rio de Janeiro, que os condenados pelo mensalão tiveram julgamento “de acordo com a democracia brasileira”, e que não é razoável a tese de que o Brasil tem “presos políticos”, como tentam fazer crer parte dos réus. Marina teve um encontro na Arquidiocese do Rio com o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta. A aproximação com o líder católico foi, segundo ela, para discutir a possibilidade de “partilha de ideias”.
Ao fim da reunião a portas fechadas com dom Orani e com deputado Miro Teixeira (PROS), que intermediou o encontro, Marina respondeu a perguntas sobre os petistas presos em Brasília pelo mensalão e sobre as acusações contra o deputado Walter Feldman (PSB-SP). Feldmanteve o nome incluído no texto passado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, à Polícia Federal, com acusações elatório com acusações contra tucanos. O texto foi atribuído, inicialmente, ao ex-diretor da Siemens, Everton Rheinheimer. Reportagem do site de VEJA revelou que Cardozo foi quem operou o encaminhamento das acusações.
Sobre a possibilidade de benefício a José Genoino, para tratamento de saúde, Marina afirmou desejar que ele, e todos os demais encarcerados que necessitam de cuidados médicos, recebam tratamento em “igualdade de direitos”. “Há decisões judiciais e avaliações médicas que precisam ser cumpridas e observadas. Se a vida está em risco, deve-se tomar todos os cuidados. E que isso ocorra não só para ele, mas para todas as pessoas que estão presas”, disse.
A ex-senadora saiu em defesa de Feldman, e ressaltou a postura do deputado de oferecer a abertura de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. “(Feldman) Já ofereceu sigilos fiscal, bancário e telefônico, numa demonstração de que não tem temor em relação às denúncias. Ele próprio quer ser investigado”, disse.


Questionada sobre a disputa eleitoral, Marina disse que, quinta-feira, ela e Eduardo Campos (PSB) anunciarão, em São Paulo, a “plataforma que dará sustentação à elaboração do documento referencial da aliança entre a Rede e PSB”. 

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Autor Everaldo Paixão

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