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REINVIDICAÇÕES DE AGENTE SANITÁRIO SOLICITANDO PROVIDÊNCIAS PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DA VISA, É ENTREGUE A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Foi entregue em mão  a Secretária Municipal de Saúde - Glória Beatriz Machado - documento mostrando o retrato das condições precárias de trabalho do Departamento de Vigilância Sanitária do Município. Ela resistiu em receber o documento dizendo que tinha que ser respeitado a hierarquia, já que tinha um coordenador para realizar as cobranças. O Agente Sanitário insistiu para que a secretária recebesse o documento informando-lhe do direito de entrar com uma Ação Civil Pública diretamente ao Ministério Público, para que promovesse a cobrança de tais reivindicações diretamente ao executivo municipal, e que estava tentando fazer um acordo para que as manifestações escritas fossem atendidas sem que precisasse chegar a tanto. Por muita insistência resolveu receber o documento (via entregue e assinada pela Secretária de Saúde - digitalizada e publicado acima).
Primeiro que explicar sinteticamente o conteúdo das reivindicações que foram entregues a Secretária Municipal de Saúde, já que todo o texto está publicado nesta página em forma de slides. A Vigilância Sanitária foi beneficiada com sala climatizada (apesar de ser um espaço ainda limitado) e mais ou menos uma estrutura com suportes para os serviços (internos) mais básicos, como: impressos de documentos (ofícios, formulários de campos, licenças sanitárias e outros), mais quanto ao serviços de campo falta principalmente o essencial para o desenvolvimento das atividades, como: inspeção sanitária e atendimento às denúncias. 
O documento foi baseado no Protocolo de Ações de Vigilância Sanitária que tem sustentação na Lei 8080/90 e no Pacto pela Saúde/2006, que dita as diretrizes operacionais baseada nas ações descentralizadas preconizadas pelo Sistema Único de Saúde - SUS. 
Estamos trabalhando sem as mínimas condições exigidas por lei, com veículo para deslocamento em péssimas condições, sem colete e crachás para identificação da equipe, sem carimbos, sem os instrumentos necessários para realização das atividades de campo. 
O documento não foi lido pela Secretária de Saúde, que como sempre anda apressada para resolver os problemas de saúde do nosso município, e foi repassado para o novo coordenador (que assumiu a uma semana a função - uma das exigências da Lei e do autor deste) que se apressou em elaborar um ofício e encaminhar a hierarquia devida. 
Como pudemos perceber, o documento foi entregue a hierarquia maior, que entregou a um subordinado numa demonstração de que o Agente Sanitário estava tentando fazer era um desacato. Demonstração clara de que não sabemos conviver com a DEMOCRACIA, respeitando critérios que mais simbolizam ditadura, repressão e cerceamento da liberdade. Tudo bem, documento entregue, solicitação feita e encaminhamento também. Esperamos mais uma vez que não fique só na conversa. Se caso as reivindicações forem atendidas, já que estamos trabalhamos a tempo sem o cumprimento da legislação sanitária, seremos humildes em reconhecer a agilidade e o comprometimento da Secretaria de Saúde, com um Departamento esquecido pelos gestores. O próximo passo se isso não acontecer é a PROMOTORIA PÚBLICA DE ARARIPINA.

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Autor Everaldo Paixão

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